Um ósculo e dois amplexos

Conceda-me dois amplexos, para alimentar meu anseio por carinho.

É neste teu prazeroso amplexo que mergulho e me aqueço,

e esqueço de todo peso que a vida se encarrega de me fazer carregar.

Conceda-me apenas dois amplexos, suplico com sofreguidão.

O gélido frio que assopra em minha janela, me congela no tempo,

e arranca-me a ténue sensação do afável e amável amplexo

que me restaura, e faz este meu cardíaco mais contente pulsar.

Conceda-me dois amplexos, pois com eles irei viver uma cálida aventura

de navegar em teus braços, e descobrir grandes contos e romances,

e o utópico deslumbre

que o amor as vezes nos causa.

Mas por fim desejo que me conceda um ósculo, pois é neste ósculo que se encontra a odisséia de minha vida, é nele que embarco feliz da vida, e me despeço do porto da saudade onde habita a

solidão.

Autora: Sabrina Maris. (16/11/2011)

Sabrina Maris
Enviado por Sabrina Maris em 17/04/2012
Reeditado em 29/07/2012
Código do texto: T3618493
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.