Vivia num covil de lobos.
Lobos famintos que transbordavam
Terríveis maldades.
Alimentavam-se de minha carne.
Depois de cicatrizadas feridas,
Novamente oferecia a eles
De mim outras partes.




Lobos selvagens e covardes.
Não me importava em dar a eles
Meu sangue para saciarem
Suas malignas fomes.
Lobos...
Eu os venci e os pisoteei.
Matei minha fome devorando suas almas.



No meu corpo apenas as cicatrizes,
Dos dias que os enfrentei.
Lobos malditos que me arruinaram...
Ao inferno os levei.




Carlos Neves
Enviado por Carlos Neves em 17/04/2012
Código do texto: T3617917
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