Vivia num covil de lobos.
Lobos famintos que transbordavam
Terríveis maldades.
Alimentavam-se de minha carne.
Depois de cicatrizadas feridas,
Novamente oferecia a eles
De mim outras partes.
Lobos selvagens e covardes.
Não me importava em dar a eles
Meu sangue para saciarem
Suas malignas fomes.
Lobos...
Eu os venci e os pisoteei.
Matei minha fome devorando suas almas.
No meu corpo apenas as cicatrizes,
Dos dias que os enfrentei.
Lobos malditos que me arruinaram...
Ao inferno os levei.