MINHA NEGA FLOR
(Sócrates Di Lima)
Abro a janela para o meu jardim,
Sinto a brisa chegar sorrateira,
Faz os seus carinhos em mim,
Deixa-ne, assim, do tipo, de bobeira...
Fecho os olhos por um instante,
Meu pensamento voas em asas de saudade,
Há no seu vôo um " Q" de rompante,
Busca o meu amor num " zummm" de velocidade.
Antão, abre-se as cortinas da minha mente,
Luzes de holofotes fazem o seu clarão,
O Sol radiante da um toque reluzente,
Pigmenta em cores a minha imaginação.
Vejo o seu sorriso lindo,
Seu olhar de céu aberto,
Um azul ohar que vem surgindo,
Entre nuvens brancas do meu afeto.
Florido fica o meu jardim em Sol,
Em meio ás flores naturais da vida,
Se destaca cmo um girassol,
Minha nega flor, docemente querida.
Exalo seu perfume vindo de Dubai,
Bebo do seu sorriso e me embriago,
Seu jeito malicioso, gostoso do pensamento não sai,
E a alegria de ama-la, eu trago.
Faz-se tão bela minha meiga flor,
Tão intensa e tão sublimada,
Basilissa é minha flor amor,
Mulher pelo meu tudo, amada.
Minha Donna...
Minha Florlissa,
Minha nega flor mandona,
Mulher que tanto ama, minha véia Basilissa.
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