Em teus braços...

é madrugada,

uma euforia elétrica,

nostalgia tétrica,

e, o medo dançante,

criando fantasmas,

desassossegando a calma;

dores da vida, criando vida e

duvida que não vou te esquecer;

tento inexoravelmente no

espaço vazio, o coração vadio,

impreterivelmente te guarda,

te aconchega, te ama e

não desiste de sonhar porque

te amar é viver;

desejo teu beijo,

em teus braços me vejo,

não sei te esquecer.

Marisa de Medeiros