Prazer, meu nome é AMOR
E foi assim que aconteceu.
Eu calada, inerte.
O mundo surdo, impotente.
No cotidiano piscar de olhos,
pouco a pouco me tornava má
dominada por ares inuteis.
Era podre- Eu queria.
Entre a fumaça de seu cigarro consumido
flamejava o calafrio de um erro impetuoso.
O negro da noite, do dia, á tarde aparecia e persistia.
Era podre- Eu desejava.
Naquele corrego ás margens do rio inferno,
fluía, ondulava, as negras águas geladas.
O grito ecoante avisava:o toque,o gosto,o pecado tremulo de dois amantes.
Era podre- E eu amava