Prazer, meu nome é AMOR

E foi assim que aconteceu.

Eu calada, inerte.

O mundo surdo, impotente.

No cotidiano piscar de olhos,

pouco a pouco me tornava má

dominada por ares inuteis.

Era podre- Eu queria.

Entre a fumaça de seu cigarro consumido

flamejava o calafrio de um erro impetuoso.

O negro da noite, do dia, á tarde aparecia e persistia.

Era podre- Eu desejava.

Naquele corrego ás margens do rio inferno,

fluía, ondulava, as negras águas geladas.

O grito ecoante avisava:o toque,o gosto,o pecado tremulo de dois amantes.

Era podre- E eu amava

Aline Castro
Enviado por Aline Castro em 16/04/2012
Reeditado em 28/04/2012
Código do texto: T3616295
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.