POETA, O FUGITIVO DO TEMPO !
Um sorriso,
um sentimento,
é o que procuro,
quando escrevo,
aos que me lêem,
que foi escrito de mim,
para mim.
Se fazendo de começo,
de meio e de fim,
nascendo onde deságua,
cada sentimentos.
Perfeito no sentido,
nas doações,
nas faxina interior,
que meus versos propicia,
limpar as gavetas,
sentimentos,
doar o coração,
mesmo sem retribuição.
O poeta é um sonhador
um fingidor,
que finge que finge,
sonha que sonha e finge,
onde nem mesmo ele sabe,
se sonha,
ou se finge que sonha.
A fuga no tempo,
é o maior contratempo,
tentando lidar,
com este sentimento,
tanto estranho,
que me toma nos versos.
Talvez seja loucura,
não saber de onde vem,
mas sabe para onde vai.