Eu imagino.

Ouvindo versos alheios

Um papel branco deita-se à frente

O que penso? Em ti rente

Às minhas dores, saudades, devaneios

Livro-me somente dos tais aperreios

Unindo letras, a te criar poemas

Por não mais sermos, sou vazio em temas

Não obstante, o beijo derradeiro

Aliado a minha caneta tinteiro

Escreve linhas do que teu não tive

E se o poeta finge o que não vive

Finjo-te vida, finjo-me inteiro

Sampainho
Enviado por Sampainho em 16/04/2012
Código do texto: T3615513