Meandros do Amar

Não... Não me imagino longe das letras,

Distante da Poesia que amo!

Num mundo onde tenho

Mais perguntas que respostas,

Liras e o lirismo acalantam minha dor,

Destoam a neblina da solidão, por vezes machuca

Embriagam-me em lentes e lamentos sutis ao âmago!

Paixão... Amor... Melancolia...

Enfim, sentimentos nascentes de um mero botão

Sublimando dores que calam n’alma,

Criam da mística codinomes idílicos,

Ritos navegantes à flor da pele!

Feito um visionário,

Encontro à primeira vista a etérea borboleta

Dentre um céu bordado em lantejoulas,

Estrelar fascinante, cometa radiante,

Risque teu poema neste firmamento infindo!

Da angústia, o retrato em preto branco...

Pela palavra confortante, o jardim de flores silvestres!

Meus medos,

Deixarei no lado escuro da lua

Trazendo para o milagre da vida,

O que de mais prosaico à luz dos meus versos

Me ofertar nos meandros de toda forma de amar!

Auber Fioravante Júnior

15/04/2012

Porto Alegre - RS