Iracema

Filha da floresta hostil,

de repente então surgiu

manchando de sangue meu rosto...

Ante minha reação pacífica;

arrependida então fica

pelo gesto agressor imposto..

A bela e jovem nativa

então o meu coração cativa...

Não tem o brilho do azul do céu

o brilho do seu olhar,infindo;

desculpas pediu abrindo um sorriso lindo

nos seus doces lábios de mel...

-Eu me rendo,ó linda virgem...

Ao contemplar-te quase morri de vertigem

vendo a mais linda da floresta,filha...

Tupã,o deus grande em zelos,

deu-te os mais longos e negros cabelos;

teu hálito tem mais perfume que a baunilha...

-Se é da vontade de Tupã;é estranho

ter-te posto em meu caminho,ó estranho,

pois para o amor eu não tenho um amanhã...

Amo-te e isto se torna um grande dilema;

toma,bebe do mel de Iracema;

que nos perdoe Tupã...

============================================

Tupã,deus grande,no mais alto do firmamento

rendeu-se a esse momento

e a nenhum dos dois então fez réu...

Filhos desse amor impossível,mas guerreiro,

contai para sempre e para o mundo inteiro

a lenda desse amor impossível,mas fiel:

se era da vontade de Tupã;é estranho;

mas permitiu ao estranho

o doce sabor,da virgem dos lábios de mel...

Lea más: http://www.latino-poemas.net/modules/publisher/article.php?

Coelho Zacarias
Enviado por Coelho Zacarias em 15/04/2012
Código do texto: T3614022
Classificação de conteúdo: seguro