SONETO DO CAMALEÃO FELIZ

Regado a uma dose dupla

Meu último copo se esvai

Mas sua lembrança não sai

Da minha mente esdrúxula

Rememória sua, do seu corpo

Que vontade é essa que não passa?

Luto sempre, mas não basta

As vezes penso que sou louco

Cabeça de adulto, coração de menino

O coração que me trai e se contradiz

E a cabeça que inverte o destino

Tento ser forte, penso que sou capaz

Porque sou um camaleão feliz

Que se adapta em busca de paz

Eder Moraes
Enviado por Eder Moraes em 12/04/2012
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