Minha musa poetisa!
Que tristes os caminhos,
nas veredas mal amadas.
Matas cercadas, tristitias ao léu;
– Na jornada infinda!...
...Busco-te, penso-te no decurso andante;
Cena cantada; – Oh, minha Linda!...
Calculando-te sozinho, marcho
no teu céu distante!...
Beijo-te a face alegremente,
fito os lírios na senda cantante,
teu caminho límpido patente!...
Abrangente é o meu amor por ti;
– Musa dançante no delírio!...
Amo-te, quero-te tanto!...
Que jaz em meu olhar
como um colírio!...
(Airton Ventania)