Violetas azuis

Dei o azul das violetas com a magia da noite...
Dentro de mim, um silêncio já não resistia em fortaleza,
Que com boca do vento calmo, falei que amor eu sentia,
Em face da leveza...

Ela riu. Deu-me o vermelho, aquele ancestral do dia,
Que pondo fogo em nossos corpos, falava de paixões,
De coisas que se desejam por consumir e se tocar,
Escondidas nas ilusões.

Falei da nobreza do meu ardor.
E, pedi que ensinasse na sabedoria dos corpos
Quais motivos arrebatam-nos em céus,
E porque muitos vão mais além...!

Agora sim. Teus olhos dentro dos meus,
No mais profundo silencio de esperança.
E antes do adeus da estrela matutina...
Ouvimos violetas azuis traduzindo nosso olhar.


De Magela e Carmem Teresa Elias
(versão II)
DE MAGELA POESIAS AO ACASO e Carmem Teresa Elias
Enviado por DE MAGELA POESIAS AO ACASO em 11/04/2012
Reeditado em 13/04/2012
Código do texto: T3606903
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