Não se feche pro amor...
O amor que se desapercebia de todas as coisas que estavam ao seu redor...
As montanhas imóveis na faiscação da luz macia
As arvores em balouços esquecidos e lentos com harmonia candente...
Numa manha linda
Que o sol nasceu cantante
Sorrindo com os pássaros
Dançando com o vento...
O amor que hora despercebido
Estava cantarolando num coração escuro...
Apenas observava por uma pequena fresta a alvorada amanhecente daquela manha reluzente...
Embora trancado naquele coração escuro
Exceto pela fresta que de fora trazia toda aquela alegria...
Para um ser de coração cansado e controlador...
Que se fundia no êxtase da agunia...
O amor cansado...
Por não possuir a alegria da imagem que a luz trazia para aquele coração...
Lá dentro em aflição tentava trazer um pouco de vida e emoção para o triste coração...
Que não conseguia viver aquela emoção
O amor querendo sair e brilhar com o sol...
Despertar um sentimento de alegria e paz
Porém preso não podia se mostrar