AMOR DE ÍNDIA
Da pele macia da tez dos encantos
Do canto sereno os olhares tranqüilos
Dos olhos miúdos com risos estranhos
Que cantam calados, que falam baixinho
Que sonham de noite contando bichinhos
Que pulam as cercas, que olham nos olhos
Que fogem de noite pra onde eu não olho
Te amo sozinho querendo ser junto
Querendo carinho do meu ser amado
Que tem esses olhos pretinhos puxados
Cabelos escuros caídos nos ombros
A pele morena de índia tapuia
Que chama meu nome que sonha o que sonhe
Só sei que te quero sem ter te espero
Te quero de dia e na noite vazia
Em que canto teu canto e visto teu manto
Tecido nos dedos, tão belos, macios
Que tocam os meus se estamos tão longe
É como estar perto, assim, mesmo incerto
Que nos faz tranqüilos te amo, e é certo...
Graciliano Tolentino
10-04-2012
Da pele macia da tez dos encantos
Do canto sereno os olhares tranqüilos
Dos olhos miúdos com risos estranhos
Que cantam calados, que falam baixinho
Que sonham de noite contando bichinhos
Que pulam as cercas, que olham nos olhos
Que fogem de noite pra onde eu não olho
Te amo sozinho querendo ser junto
Querendo carinho do meu ser amado
Que tem esses olhos pretinhos puxados
Cabelos escuros caídos nos ombros
A pele morena de índia tapuia
Que chama meu nome que sonha o que sonhe
Só sei que te quero sem ter te espero
Te quero de dia e na noite vazia
Em que canto teu canto e visto teu manto
Tecido nos dedos, tão belos, macios
Que tocam os meus se estamos tão longe
É como estar perto, assim, mesmo incerto
Que nos faz tranqüilos te amo, e é certo...
Graciliano Tolentino
10-04-2012