NÃO SEI O NOME
NÃO SEI O NOME
Navego agora em mares serenos e conhecidos
Observo o mar ,não vejo nele qualquer perigo
Nesse percurso não há barco abandonado
Velejamos velejamos com todo cuidado
A brisa fria que nos bate ao rosto
Leva também nossos cabelos ao seu sabor
Mostra-nos que a vida, como o vento
Muda de rota ,mas preserva o ar sonhador
Seus olhos trazem para mim o gosto do tempo
Sua voz relembra histórias que me dão alento
Flutuo entre nuvens cor de rosa...sim elas existem!
A realidade se impõe, mas nos sonhos insisto
Amor antigo , que tem cheiro de terra cultivada
Que se exibe ao mundo, não quer saber de mais nada
Amor de longas e delongas, desafiador de fatos
Amor que atua do primeiro ao último ato.
Cuidamos um do outro com a leveza de um flor
Pétalas orvalham gritando felicidade
Um dia descobriremos se isso é amizade ou amor
E no ar escreveremos união ou saudade!