NÃO SEI O NOME

NÃO SEI O NOME

Navego agora em mares serenos e conhecidos

Observo o mar ,não vejo nele qualquer perigo

Nesse percurso não há barco abandonado

Velejamos velejamos com todo cuidado

A brisa fria que nos bate ao rosto

Leva também nossos cabelos ao seu sabor

Mostra-nos que a vida, como o vento

Muda de rota ,mas preserva o ar sonhador

Seus olhos trazem para mim o gosto do tempo

Sua voz relembra histórias que me dão alento

Flutuo entre nuvens cor de rosa...sim elas existem!

A realidade se impõe, mas nos sonhos insisto

Amor antigo , que tem cheiro de terra cultivada

Que se exibe ao mundo, não quer saber de mais nada

Amor de longas e delongas, desafiador de fatos

Amor que atua do primeiro ao último ato.

Cuidamos um do outro com a leveza de um flor

Pétalas orvalham gritando felicidade

Um dia descobriremos se isso é amizade ou amor

E no ar escreveremos união ou saudade!

Conceição Castro
Enviado por Conceição Castro em 10/04/2012
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