A ÁRVORE DA FOLHA VEMELHA
Sobre uma árvore, de folha vermelha,
vejo o poeta, que chorando ajoelha,
está triste, não vou com ele falar...
Sobre essa árvore, tenho a certeza,
busca, tenta, amenizar sua tristeza,
não vou agora, dele me aproximar...
Deve soar triste, o canto dessa siriema,
deve declamar para a alma um poema,
respeitarei esse seu momento de aflição...
Ai! Mas se eu pudesse, como gostaria,
de declamar pra ele uma linda poesia,
que aliviasse para sempre , seu coração...
Mas, enquanto pensava em alguma rima,
eis que o poeta de mim se aproxima,
e sem choro, olhando me, começa a falar.
-Coisa mais feia,ficar chorando desse jeito,
vamos para o bar, meter vinho pro peito,
e digo, para casa, hoje não vou voltar.
-Quero passar noites vivendo na boemia,
quero esquecer esse amor, e a poesia,
não quero lembrar que ela foi embora...
Vou colocar uma cortina na solidão,
soltarei alegrias, das cordas do violão,
nem perguntarei, se ela por mim chora...
Sobre uma árvore, de folha vermelha,
vejo o poeta, que chorando ajoelha,
está triste, não vou com ele falar...
Sobre essa árvore, tenho a certeza,
busca, tenta, amenizar sua tristeza,
não vou agora, dele me aproximar...
Deve soar triste, o canto dessa siriema,
deve declamar para a alma um poema,
respeitarei esse seu momento de aflição...
Ai! Mas se eu pudesse, como gostaria,
de declamar pra ele uma linda poesia,
que aliviasse para sempre , seu coração...
Mas, enquanto pensava em alguma rima,
eis que o poeta de mim se aproxima,
e sem choro, olhando me, começa a falar.
-Coisa mais feia,ficar chorando desse jeito,
vamos para o bar, meter vinho pro peito,
e digo, para casa, hoje não vou voltar.
-Quero passar noites vivendo na boemia,
quero esquecer esse amor, e a poesia,
não quero lembrar que ela foi embora...
Vou colocar uma cortina na solidão,
soltarei alegrias, das cordas do violão,
nem perguntarei, se ela por mim chora...