Felizes amantes
Felizes amantes, que circundeiam as ruas do sonho,
A praça da inocência, e a casa da realidade.
Passam pela avenida vida como se tudo fosse parte de um plano,
coisa que eles fazem enquanto andam.
Não querem nem se quer deixar-se acolher na monotonia
Pobres, pena que um dia o cançaso chega,
Os pés já não aguentam mais andar em tantas ruas.
É então que a realidade abre as portas para eles e diz como uma velha amiga:
-Vem, senta-te e descança. Por que já conheces demais esse caminho.
Será que os dois irao entrar e sentar-se?