Âmago Sentir
Quando a noite cai
Feito lágrima na face,
Calo-me diante da quinta
D’onde brotou em verso e anverso
A melodia que desde sempre ramifica
Minha Poesia!
Entre as cifras da tablatura
Tudo emerge dos estros
Certo dia plantado num quintanal prosaico,
Como as palavras proferidas pel’alma,
Sob um céu de flores douradas!
Do mar...
Ah! Doce mar acomodando à nave
Em suas plácidas águas decifrando mistérios,
Desvendando alquimias citadas
Nas odes nascidas da esperança!
Da terra...
Oh! Mensurada terra absorvendo a letra
Como relíquias mescladas pelo tempo
Incondicional a qualquer sentimento
Vindo de dentro do peito, do âmago sentir!
Auber Fioravante Júnior
07/04/2012
Porto Alegre - RS