Você foi como uma ventania
De Tania Mara Benaion de C. Motta
Você foi como uma ventania,
Muito forte após uma tempestade.
Mas quando surgiu o sol novamente,
Você desapareceu sem deixar saudade.
E agora quando penso em você,
Sinto muita pena de mim mesma.
Pois no tempo em que te amava,
Não enxergava minha própria tristeza.
Graças! Agora tudo passou sem deixar,
Vestígios de um amor inexistente.
Que se tivesse ficado ou sobrevivido,
Só machucaria um coração carente.
Conhecer-te mais profundamente,
Fez-me acreditar que este sentimento
Foi pobre tanto quanto foi fraco,
Sem chances de futuro crescimento.
Como fui cega, idiota e ingênua,
Em acreditar que poderia existir.
Um amor de conto de fadas, que nada.
De alguém que só aprendeu a mentir.
Então hoje tenho que agradecer,
A Deus, a você e a própria vida.
Pois deixar de te amar ainda agora,
Curou-me de uma constante ferida.
Mas não te guardo rancor nem raiva,
Somente indiferença e desprezo.
Por você nunca ter dado o devido valor,
A quem te amava com total e puro zelo.
Espero então que curta a sua solidão,
Achando que quantidade é tudo na vida.
Deite sozinho, agora em seu colchão,
Acompanhado somente de sua bebida.
De Tania Mara Benaion de C. Motta
Você foi como uma ventania,
Muito forte após uma tempestade.
Mas quando surgiu o sol novamente,
Você desapareceu sem deixar saudade.
E agora quando penso em você,
Sinto muita pena de mim mesma.
Pois no tempo em que te amava,
Não enxergava minha própria tristeza.
Graças! Agora tudo passou sem deixar,
Vestígios de um amor inexistente.
Que se tivesse ficado ou sobrevivido,
Só machucaria um coração carente.
Conhecer-te mais profundamente,
Fez-me acreditar que este sentimento
Foi pobre tanto quanto foi fraco,
Sem chances de futuro crescimento.
Como fui cega, idiota e ingênua,
Em acreditar que poderia existir.
Um amor de conto de fadas, que nada.
De alguém que só aprendeu a mentir.
Então hoje tenho que agradecer,
A Deus, a você e a própria vida.
Pois deixar de te amar ainda agora,
Curou-me de uma constante ferida.
Mas não te guardo rancor nem raiva,
Somente indiferença e desprezo.
Por você nunca ter dado o devido valor,
A quem te amava com total e puro zelo.
Espero então que curta a sua solidão,
Achando que quantidade é tudo na vida.
Deite sozinho, agora em seu colchão,
Acompanhado somente de sua bebida.