TODO AMOR QUE HOUVER EM MINHA VIDA

Darei-te minhas primeiras confidências,
as que pelas manhãs sempre estão a dar bom dia á minha alma.
Deixando-me apto os influxos das sensibilidades existentes no viver.
Dar-te-ei as razões para não teres medo da escuridão,
que a incerteza do futuro possa trazer consigo.

Dar-te-ei a poesia que reside em cada não e cada sim,
pois a verdade é por eles também composta,
balizando as realizações de cada ser.
Com o lúdico confrontando as tristezas,
darei-te os sussurros do vento, que sempre fala de ti.

Dar-te-ei sim, cada perfume produzido pelas flores do meu viver.
E te farei repousar as margens do lento riacho que banha minha alma,
mostrando-lhe a serenidade do meu amar, em convite a tua felicidade.
Darei-te o repouso dos justos, em conformidade com as leis universais,
debruçando por sobre as verdades que lhe bastam ao viver.

Darei sim, a ti darei todo amor que houver em minha vida.
E o sentir deste amor de forma inigualável, causando inveja aos céus,
pois á poucos mortais a dádiva concedida alcança,
De viver para te amar, de existir para lhe tocar o coração,
e dar-te a convicção, que serás amada por toda vida.
Jayme Tijolin
Enviado por Jayme Tijolin em 06/04/2012
Reeditado em 16/02/2013
Código do texto: T3598378
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