Agonia
Quero gritar
Aos quatro cantos
Que te amo condura
Que te quero, todo lento
Num grande rebento
De carícias
De malícias
Quero-te tanto
Que te banho em prantos
Num só quebranto
De magias
Quero-te, quero-te
Com toda força de uma nascente
Constante, pura e serena
Numa linha sinuosa
De prazer
De fusão de corpos calientes
De murmurios
De sinfonias
De egos satisfeitos
De um ser eu em você
Contorcido em balidos
De volupias
De contentamento