O fim de um poeta

Apesar de ser verão

O tempo esta frio e sombrio,

A chuva embarçam meus olhos,

Molham meu rosto, as nuvens

Negras encobrem as cores

Estou cansada de viver neste inverno,

Que rouba meus verões

Do outono que mata a primavera,

Mostrando-me as folhas secas a

rolarem no caminho,

O frio cortante me faz sentir como

Mil facas adentrando meu corpo

Lábios selados, calados, versos mudos,

Pagina nuas, vida vazia, um poeta morto

Mas antes que chegue o fim,

Gostaria deus que entres todas

Essas folhas nuas, ter apenas uma

E por nela, o desejo, minha inspiração

A alma lírica, a ternura do amor, o desejo,

Um rabisco inacabado que seja da

esperança de uma alma...

Um rascunho talvez de vestígios das

lembranças de quem um dia fui...

Um único traço, “desculpas”

por ter deixado a vida me engolir

e não ser o que um dia desejou,

desculpa se a vida lhe pregou uma peça

fazendo seu coração encher de alegria

esperança, desamor, ilusão,

desculpe ser a pessoa errada,

desculpa não ser eu a outra metade...

Loved Angel
Enviado por Loved Angel em 05/04/2012
Código do texto: T3596243
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