DEUSA MORTAL

E ela vai mais uma vez

Nova batalha, a mesma guerra

O caminho de espinhos, sabe-se lá quem fez,

Faz muitos caminhos, nunca erra.

Fatos são conhecidos, não sua história

Seus dramas, tristezas e alegria,

Habitam apenas sua memória.

Simples gestos seus transformam-se em magia,

Ganhar ou perder, nem sempre importa, merece glória.

Se fala alto, apresenta-se dura

A ninguém engana, tem alma pura.

Se te encontras sofrendo, padecendo e cedendo

Tua barra, teu sofrimento, ela segura.

Aí eu penso, qual seu limite, quanto pode agüentar?

Talvez por medo de não ter mais meu porto seguro,

Simplesmente sorri, pra um dia triste alegrar

Se o mal rondar, ela é o muro!

De tudo que penso, qualquer lembrança

De alguma forma seu personagem sempre aparece

Embora ela seja única, espero ter um pedaço de herança.

O que sua alma toca, certamente cresce,

Ela toca o desespero, ele vira esperança.

Não é um Deus, nem é de outra galáxia

É conhecida por tia, mãe e dinha

Atende também por Márcia.