O que é o amor

De maneiras tantas que segue-se o mundo

De jeitos e trejeitos compondo-se

As formas peculiares e excêntricas de amar.

E é nesse vai e vem de ondas e rumores de guerras

Que se abstrai ou se achega ao que se diz “amor”?!

È uma controvérsia essa forma pela qual discutimos

Os assuntos tantos que a vida nos propõe;

E é nesse propor e impor de escolhas múltiplas

Divergentes e convergentes do pensar que nos formamos ou nos deformamos

E chegamos a uma “conclusão” do que é o “amor”.

O amor é uma infusão narcótica

É uma estrada embaraçosa

É uma figueira frutífera

É um poço sem fim

É um recomeço inexplicável

É uma parada obrigatória

É um paradoxo cambaleante

É uma conquistar sublime

É uma virtude angelical

É a pergunta sem/com “resposta”(s)

É um entrelaçamento divinal

É uma interrogação constante

É um atmosfera fissurante

É um balsamo impregnante

É um orvalho colossal.