As Horas...
 


Não sei ao certo, aonde se esconde o destino...
Mas justo que seja em terra árida e que se espelhe
entre o sol, liberto da escuridão noturna.
 
Impassíveis horas e sei que caminhará comigo,
um antigo amor, que se identifica a tudo meu.
Quantas vezes pressentidas a meu lado a sua
presença, idealizadora e admirável.
 
Seu verbo trago em meu vocabulário, como sendo
parte das verdades que aprendi a conjugar,
diante das impaciências da vida.
 
Toma também lugar, o seu destino
oráculo sagrado -  os seus passos
caminhante, seguindo rastros
contrários aos meus.
 
 E nessa existência tumultuosa, a fazer despejos
de ilusões dilaceradas.
A sofrer o mal do amor – só resta um caminho coerente à seguir.  
 
Com um terno olhar, viajando ao passado
mascarado de idealizações...
Mais acentuadamente -  murmúrios
de promessas jamais esquecidas, pronunciadas em
extrema prudência.
 
Perseguindo ideais impossíveis esquecer o sorriso, o olhar que embriagava a calma, nas tardes revestidas de encantos e fantasias. 
 
As estrelas são testemunhas, assim como o luar que presenciou as noites de solidão, entre as incertezas, de tudo aquilo que foi modificado pela falta de liberdade.

Robert Sheldon
Enviado por Robert Sheldon em 02/04/2012
Código do texto: T3590838
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.