As Horas...
Não sei ao certo, aonde se esconde o destino...
Mas justo que seja em terra árida e que se espelhe
entre o sol, liberto da escuridão noturna.
Impassíveis horas e sei que caminhará comigo,
um antigo amor, que se identifica a tudo meu.
Quantas vezes pressentidas a meu lado a sua
presença, idealizadora e admirável.
Seu verbo trago em meu vocabulário, como sendo
parte das verdades que aprendi a conjugar,
diante das impaciências da vida.
Toma também lugar, o seu destino
oráculo sagrado - os seus passos
caminhante, seguindo rastros
contrários aos meus.
E nessa existência tumultuosa, a fazer despejos
de ilusões dilaceradas.
A sofrer o mal do amor – só resta um caminho coerente à seguir.
Com um terno olhar, viajando ao passado
mascarado de idealizações...
Mais acentuadamente - murmúrios
de promessas jamais esquecidas, pronunciadas em
extrema prudência.
Perseguindo ideais impossíveis esquecer o sorriso, o olhar que embriagava a calma, nas tardes revestidas de encantos e fantasias.
As estrelas são testemunhas, assim como o luar que presenciou as noites de solidão, entre as incertezas, de tudo aquilo que foi modificado pela falta de liberdade.