@CHÃO DE TEMPO -]Cabriolet.

Mal a viagem começa,

a saudade pousa em minhas mãos.

A carruagem voa,

assim como voam as planícies.

O dia é um dardo, certeiro,

busca o ponto central, seu fim.

Eu, em fogueira de lembranças,

recordo o teu corpo em labaredas.

Os idiomas que ele fala,

os pecados que professa, faz.

Neste caminho, perplexo,

sou réu, guardião, ladrão.

Roubo-te o amor...