DIANTE DO FOGO...

Em quantas noites não nos vimos assim:

Diante de uma lareira, música, vinho;

Em promessas de amor eterno, amor sem fim

Onde o amor seria o ninho...

Dançar em nós, pele na pele, abraços, olhares, beijar

Seguir os momentos do fogo, delirar em nosso calor

sob desejos despir-me como sol a alvorada

Acariciando-a em todo seu esplendor...

Assim nos sentíamos em nossa essência...

Acariciados, amantes em seu tálamo de amor

Mas foram sentimentos que se urgiram com o vento!

E a lareira ainda arde à espera dos amantes...

Que em seus arroubos de amor, nas noites frias,

Juravam que se amariam sempre!Diante do fogo!

Edna Maria Pessoa

NATAL-RN, domingo, 01 de abril de 2012, 23h55min