Vivo-te
Na ância de deixar-me entregue a ti,
Minha alma flutua na amplidão
Das distâncias.
Viaja pelos espaços impiedosos,
Milhares de léguas Freudianas,
Levando de carona meu coração
E meu raciocínio,
A procura de onde tu estas.
Meus olhos carecem de enxergar
Oque teu olhar vê...
Minha boca imagina o paladar
Que tu provas...
Meus ouvidos se apuram querendo
Ouvir o que deleita tua audição...
Minha pele quer dar e partilhar
As sensassões de tua cútis...
Meu coração...quer bater dentro de ti,
A levar-te a vida contida em teu sangue,
Meu sangue...consanguíneo.
Oquê fazer agora?
Oquê engendra o teu pensar?
Ora...ai de mim que sou tão você,
Que não posso existir fora de ti,
Me dando a impressão que de mim...
Eu parti.