Na cortina dos meus olhos ao anoitecer


E nesse momento, a sua presença me consome,
Com o seu nome e o corpo todo dentro de mim,
Assim, eu não posso mais fugir dessa louca fome,
Em que a distância maltrata sem chegar a um fim.

Eu vou ao fim do horizonte a procura do meu amor,
Sentindo a brisa que passa por mim, eu vou seguir,
Nesta estrada que me altera entre a noite e o calor,
É a cor no refletor que cria um gerador e vem florir.

As ternuras que piso na negrura de amar a mulher,
Viajando no tempo e nas horas que oro para trazer,
Eu sempre desejo na sua vida ser bom um chanceler,
Apenas um ministro das relações de amor com prazer.

A era se fecha na cortina dos meus olhos ao anoitecer,
Piso fundo para chegar na aurora e vivenciar outrora,
O nosso cupido despido de beijos antes de entardecer,
É que tanto aspiro e suspiro nesse afeto sem demora.

E, até parece que a autopista não tem uma conclusão,
Onde corro contra o tempo e lembro da nossa união,
Com admiração assinalada no coração desta adoção,
Será aclamação na afeição que te quero na ascensão.

Entre as curvas à direita e esquerda, eu, eu, vejo você,
Minha deusa que amo e que me chama de seu amador,
Por isso sigo em velocidade na agitação desse balancê,
Resplendor e domador do amor que dou por um amor.



Vídeo indicado:

http://www.youtube.com/watch?v=RNICn9chCwo








 
ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 31/03/2012
Reeditado em 25/01/2013
Código do texto: T3587343
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