Sem cuidados
Jovens, eternos jovens!
Amantes, tão sem cuidados...
Na arte do amar - ai o amor...
Os jovens têm vãos hiatos...
A flor nasce tão linda...
(Jasmins!)
E Morre tão desolada...
(ceifada!)
Os jovens amam... E um belo dia...
Desamam de madrugada!
São beijos e muitas carícias
Cavalgam por tantas províncias...
É o amor, é a paixão...
Doença do coração...
E são tão tênues, felizes...
E são tão frágeis e tolos...
E o cupido diverte-se...
Com seus gelos e fogos.
Mas deixe-os amar!
Deixe-os bem!
Ninguém, é perfeito...
Ninguém!
Mas deixe-os serem alegres...
Em seus calores e febres...
Mas deixe-os em paz,
Deixe-os, Guerra!
Mas deixe os amantes amarem!
É fato que eles se ferem...
Mas sem este ardor não há terra!
Mas deixe-os serem dispersos...
Mas deixe-os, deixe-os imersos...
Deixe-os, Guerra! Estão fadados!
A viver tão sem cuidados.