Indiana Jones, o escolhido

O inverno apressado, acenou o que vai ser,

seu anelo incontido, como queres que seja;

Eu, apenas um joguete do amor e prazer,

Pronto a servir, o manjar que ela deseja....

Até a água teimosa consome as pedras,

Timidez será gasta pela goteira do querer;

Cai a chuva, o jardim floresce, viça, medra,

Nosso ganho será imenso, e nada a perder...

Na verdade há algo sim, o medo da chuva,

Mas, depois de molhados, bailaremos com ela;

Nesse encaixe perfeito feito a mão e a luva,

Via expressa do desejo, não existe passarela...

Esse anseio primitivo, tempestade que impele,

Onde fome e sede voraz, vencerão, acredito;

Trazendo minha princesa vestida de pele,

Pra curar um enfermo, no mesmo modelito...

Serei o Indiana Jones numa linda aventura,

Em busca da caverna do prazer escondido;

Guardiães nativos ajudarão nessa procura,

Antiga lenda diz, que eu sou o escolhido...