O Amor sempre Onipresente
Mensurado pelo tempo,
Aprendi a colher de cada elemento
Versos feiticeiros, avessos do clã alma,
Palavras que urgem ao raiar do sol,
O sentimento que ecoa no brilhar da lua!
Lá, da montanha entre as nuvens,
Surge o som da filarmônica natureza
Divagando por corações e mentes,
Semeando na alva folha o que diz a luz,
O que o âmago quer ouvir pelas estações!
Inebriado pelo dançar das plantações,
O simbolismo da prosa, dos ricos, dos rabiscos,
Enaltecem o dia, regam de canduras à noite,
Trazendo para madrugada o silêncio do olhar
Sob sonatas e sonetos envoltos em nostalgia!
Dor... Ah! Dor...
É de um amor onipresente
Nas linhas e nas entrelinhas
Afloradas pela mística da poesia lacrimejada,
Nascida dentro do peito, afagada sempre
Pelo soar das brisas e o calor dos anversos
Ontem desabrochados!
Auber Fioravante Júnior
29/03/2012
Porto Alegre - RS