Nada diga, ou tente fazer... Não quero tua piedade...
Nem que esconda tuas mãos quando o pássaro voar.
Não precisas de mim, e eu me sinto pouca coisa.
Para nesta feita me valorizar...
Prossigas sem que eu vá atrás...
Não me leves a nem um lugar!
Oh amor meu, meu eterno amor...
Inconstante como o oceano...
Talvez esquecidos da calma de outrora.
Há amor, puro amor, que vibra em teu ser...
Sufocado pela angustia da vida...
Amargurada pelo o tão pouco não ter.
Eu sou os oceanos, e tu és a lua...
No céu, ilumina a noite e inspira os poetas...
Afugenta a solidão da ultima hora...
Reflete pálida a luz da aurora.
Lua que trás para si os oceanos...
Lua de meus encantos...
Tenha fé... Uma vez mais... Iremos ser... Somos e seremos.
Em algum tempo, em algum momento...
Fomos, seremos, somos!!!