Sempre meu
Digo que quero andar depressa
Mas as coisas durante um tempo
Acostumou-se a andar devagar
Pena das minhas horas
Pessoas falam demais
Não se acostumam a ficar aquietas
Elas adoram jogar pedras nas estrelas,
Mesmo sendo tão bonitas no céu
Não me prendendo aos olhos negros
Dizendo que tudo ainda há pra ser
Amando mais do que devo compreender
Sendo como sempre fui
Vou aprendendo a sentir as flores
A ver os dias de sol desabrochar
Como nunca poderia ver igual
Isso ainda deve me pertencer,
Pois sempre esteve comigo
Não me deixou ir embora
Aguardando meus temores
Enxugando meu rosto triste.