Sempre meu

Digo que quero andar depressa

Mas as coisas durante um tempo

Acostumou-se a andar devagar

Pena das minhas horas

Pessoas falam demais

Não se acostumam a ficar aquietas

Elas adoram jogar pedras nas estrelas,

Mesmo sendo tão bonitas no céu

Não me prendendo aos olhos negros

Dizendo que tudo ainda há pra ser

Amando mais do que devo compreender

Sendo como sempre fui

Vou aprendendo a sentir as flores

A ver os dias de sol desabrochar

Como nunca poderia ver igual

Isso ainda deve me pertencer,

Pois sempre esteve comigo

Não me deixou ir embora

Aguardando meus temores

Enxugando meu rosto triste.

Naty Silva
Enviado por Naty Silva em 27/03/2012
Código do texto: T3579361
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