Êxtase IV
Ainda não me refiz do êxtase
Ainda tenho em mim sua marca
Ainda me arrepia
a lembrança de seu beijo
E suas mãos
ainda me acalmam em demasia
A caixinha de Pandora se abriu
Como por encanto
E a esperança que me fora roubada
Me foi colocada no coração novamente
Já não mais acreditava em magia
E a poesia me protegia da solidão completa
Mas você me veio pleno como sempre
Me chegou com flores nas mãos
Me desnudou docemente com o olhar
E me fez ursinho de pelúcia querendo afago
Ah, essa sua maneira tão sedutora de ser!
Os bilhetinhos guardados em lugares
Inesperados
O carinho que vem sem pedido
Sem hora marcada
A doçura a me despertar os sentidos
Que se eriçam e me tornam
Eternamente sua gueixa
Eu te falei, amor
Que estava escrito
Este nosso encontro
Eu te avisei dos perigos
De uma entrega tão intensa
Agora tem mais jeito não!
E o que nos resta?
Podemos ser um do outro
Num pertencimento sem algemas
Num querer sem possessão
Onde o carinho verdadeiro
Seja o jeitinho matreiro
Pra vencer a solidão
E quando você me chegar
De surpresa
Me subjugando docemente
À sua vontade
Faça de conta que eu só me deixo levar
Mas...
Mas...
Só você sabe aonde quero chegar
E quando sai de mim
E retorna a outros lugares
Não mais existe “meu”
Nem “seu”
Porque tudo passa a ser tão nosso
Numa fusão deliciosa
Onde não existem senhor nem escravo
Nem caça ou caçador
Somente
Um homem e uma mulher ávidos
E plenos de amor
Ainda não me refiz do êxtase
Ainda tenho em mim sua marca
Ainda me arrepia
a lembrança de seu beijo
E suas mãos
ainda me acalmam em demasia
A caixinha de Pandora se abriu
Como por encanto
E a esperança que me fora roubada
Me foi colocada no coração novamente
Já não mais acreditava em magia
E a poesia me protegia da solidão completa
Mas você me veio pleno como sempre
Me chegou com flores nas mãos
Me desnudou docemente com o olhar
E me fez ursinho de pelúcia querendo afago
Ah, essa sua maneira tão sedutora de ser!
Os bilhetinhos guardados em lugares
Inesperados
O carinho que vem sem pedido
Sem hora marcada
A doçura a me despertar os sentidos
Que se eriçam e me tornam
Eternamente sua gueixa
Eu te falei, amor
Que estava escrito
Este nosso encontro
Eu te avisei dos perigos
De uma entrega tão intensa
Agora tem mais jeito não!
E o que nos resta?
Podemos ser um do outro
Num pertencimento sem algemas
Num querer sem possessão
Onde o carinho verdadeiro
Seja o jeitinho matreiro
Pra vencer a solidão
E quando você me chegar
De surpresa
Me subjugando docemente
À sua vontade
Faça de conta que eu só me deixo levar
Mas...
Mas...
Só você sabe aonde quero chegar
E quando sai de mim
E retorna a outros lugares
Não mais existe “meu”
Nem “seu”
Porque tudo passa a ser tão nosso
Numa fusão deliciosa
Onde não existem senhor nem escravo
Nem caça ou caçador
Somente
Um homem e uma mulher ávidos
E plenos de amor