Som da dor
Som da dor
Noite, chuva, frio
olhar vazio
querendo ver querendo ter
angústia agonia desepero
me arrepio.
Como não falar na dor?
Desabafo revoltado, irado, de um coração
quebrado que morre dia a dia
doente de amor.
A chuva aumenta, chove em meu interior
ribomba os trovôes
soluçar de um tempo que passou
ressaca dorida lembranças
de paixões.
Lakshmi
(L.T.)