Chamando teu nome...
(...) e a chuva cantando,
chorando, sofrendo,
amor impossível se
refazendo;
canta nossa canção
escorrendo no
coração; chora sem
hora marcada,
amante, amada,
nas linhas pontilhadas
com cartas marcadas;
sofrendo amando,
chamando teu nome,
inventando cognome,
pra te seduzir;
fazer-te ouvir-me nos
pingos da chuva que
te olham sorrindo,
aquecer-te e amar-te;
o sol vai nascer,
nada importa,
minh'alma comporta
você e você...
Marisa de Medeiros