Que amor é este?
Que não suporta nem um desvio do olhar,
que não aguenta um mínimo descuido,
um pequeno e involuntário descuido,
ou um vacilo, um cochilo, um suspiro,
uma distraçãozinha qualquer, reles até,
qualquer coisa assim que nem conta,
que nem faz o amor deixar de ser amor...
Que amor é este?
Que desmorona no passar de uma brisa,
que agoniza no pingar de uma incerteza,
que perde a força, a graça e a beleza
e que ao perder um momento não se eterniza,
que rasteja doente e cansado, agonizante,
por uma reles palavra sempre posta de lado...
Que amor é este?
Que morre ao menor sinal de vida, subitamente,
que não vive nem além de dobrar aquela esquina,
que foge assustado quando se acerca do gozo
e mata tudo em volta de si, até ele mesmo, amor,
dos sentimentos torna-se o único que sempre não é
e que não existe, que não insiste, que não persiste,
o único que não resiste e morre até, mas nunca desiste...
Que não suporta nem um desvio do olhar,
que não aguenta um mínimo descuido,
um pequeno e involuntário descuido,
ou um vacilo, um cochilo, um suspiro,
uma distraçãozinha qualquer, reles até,
qualquer coisa assim que nem conta,
que nem faz o amor deixar de ser amor...
Que amor é este?
Que desmorona no passar de uma brisa,
que agoniza no pingar de uma incerteza,
que perde a força, a graça e a beleza
e que ao perder um momento não se eterniza,
que rasteja doente e cansado, agonizante,
por uma reles palavra sempre posta de lado...
Que amor é este?
Que morre ao menor sinal de vida, subitamente,
que não vive nem além de dobrar aquela esquina,
que foge assustado quando se acerca do gozo
e mata tudo em volta de si, até ele mesmo, amor,
dos sentimentos torna-se o único que sempre não é
e que não existe, que não insiste, que não persiste,
o único que não resiste e morre até, mas nunca desiste...