Ainda há
Salvei-me de ti
Dor que sobe os olhos
Vem do coração
Consome o amor
Sendo uma sensação
Que me perde e salva
Acolhe e diz que é a melhor
Depois diz exatamente ao contrário
Espinhos feitos com o orgulho
Do simplesmente dizer eu te amo
Sem seguir os instintos
Deles se podem ser salvos
Salvos os argumentos deixados
Os choros calados pelo medo
As bocas secas pela falta de beijos
Os sonhos que ainda estão guardados,
Pedindo pra serem abertos
Ao menos pra rever seus conceitos,
Deixar de prender as palavras
Que querem ainda ser ditas novamente: eu te amo!