CELEBRAÇÃO DO AMOR
Bebo o ar que o vento me solapa
Inebriando-me a alma com a alegria
Soerguendo em mim o dom que escapa
Para influir no tom do novo dia.
E nesse manancial de tênue laço
Celebro com a taça do esplendor
A soberba festa que em mim faço
Regozijando e celebrando o amor.
Ergo as cores fugazes de um céu íntimo
Salpicando em seu bojo mil estrelas
Colorindo de prata em ponto ínfimo
Para que só os olhos felizes possam vê-las.
E assim nesse meneio sorvo em loa
Purificando a frase preterida
Com a pujança que ressalta e corre à-toa
Sobre o mistério que envolve a minha vida.