CELEBRAÇÃO DO AMOR

Bebo o ar que o vento me solapa

Inebriando-me a alma com a alegria

Soerguendo em mim o dom que escapa

Para influir no tom do novo dia.

E nesse manancial de tênue laço

Celebro com a taça do esplendor

A soberba festa que em mim faço

Regozijando e celebrando o amor.

Ergo as cores fugazes de um céu íntimo

Salpicando em seu bojo mil estrelas

Colorindo de prata em ponto ínfimo

Para que só os olhos felizes possam vê-las.

E assim nesse meneio sorvo em loa

Purificando a frase preterida

Com a pujança que ressalta e corre à-toa

Sobre o mistério que envolve a minha vida.

Rose Arouck
Enviado por Rose Arouck em 24/01/2007
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