Por onde andei?
Por onde eu andava?
Andava por mim mesma , tentando deixar para trás meus sofrimentos
mas descobrir que sem eles não posso escrever.
É verdadeiramente estranho ter somente as lembranças, a saudade
as tristezas, as lágrimas e a esperança, como inspiração.
Não sei escrever de festas, alegrias, tesão ou reflexão sem
deixar escorre pelo meu rosto a lágrima e a vontade de te ter ao meu lado.
Nessa minha busca cansativa por um amor de verdade, que me traga a inspiração de quem já amou e foi amada.
Ando por um mundo desconhecido por aqueles que são felizes e nunca sentiram o amargo de um não de amor.
Nos caminhos pedregoso de quem não soube escolher a direção certa.
Ainda tento mentir pra mim mesma ,que agora sei por onde estou caminhando.
Os caminhos que tomo são muitos, mais todos me levam para o mesmo lugar.
Sou livre para ir e vir de onde eu bem quiser chegar,
mas tenho meu coração preso a você sem mesmo querer,
sem mesmo te ver a tempos, sem mesmo ouvir sua voz.
Que prisão é essa sem grades, sem muro, sem correntes me apertando os pulsos, que rede é essa que não enxergo?
Sinto-me caindo em um abismo que nunca chega ao fim.
Sinto meu peito rasgar todas as vezes que tento fugir da minha sina.
Vejo e ouço todos dizerem que depende de mim , da minha força de vontade, das minhas escolhas, de olhar para os lados , fazer minha vida.
Então penso qual foi o momento que desejei sofrer?
Qual o dia que optei pela solidão, em que hora gostei de me banhar em lágrimas?
Em que estado de demência que eu me encontrava no dia que escolhi amar você.