Suave Vento

Teu doce acalento

Vã inocência perdida

Na infância velada

Dor escorrida

Na seara germina

A falsa dor da ilusão

Em que tudo termina

No apagar da desilusão

Sigo a senda desse solo arredio

Na falsa ilusão da chuva

Segue o mangue secando

No choro da pobre viúva

Sem insinuar o líbido

De roupa me dispo

Coroando a minha atuação

Saindo na tangente da razão

E você me avista de longe

Na sorte o vento te traz

Suave, suave vento

Ter você é bom demais