QUANDO, É QUE NÃO SEI...
Já não suporto mais ouvir minha alma
pedir socorro, pedir através de
murmúrios baixinhos a volta de
uma felicidade que foi extinta.
Não existe tempo determinado para
reclamar, vai do amanhecer ao
pôr do sol. As vezes na madrugada
acontece o mesmo clamor...
Momentos angustiados por que passa
minha compleição, não tenho um
remédio certo para solucionar a questão,
que incomoda, até o mais forte dos corações.
Só me resta aguardar o que o tempo
me reserva, nessa eternidade de
espera, estarei tentando conter minhas
emoções, que agora, não são poucas.
Serei severo em minhas resoluções,
não darei trégua na escolha de
novas veredas, e tudo isso será colocado
em prática quando deixar de amar,
quando, é que eu não sei, quem
sabe , será no próximo setembro...