DEIXA EU TE AMAR, DEIXA?





Deixa-me ser o teu amado homem que bem lhe quer!
Serei venerável, e dar-te-ei o mérito do meu amor a uma ser amada!
Eu a farei muito feliz ser-me a minha louvável; a noiva.
Primeiro farei a reconhecer o teu “eu”... “Sou uma alma desejada!”
E depois que eu a tiveres 
Reconhecerás dentro do teu interior o evolvido... A de um “ser”: SOU MULHER!





E esses abrilhantados olhos castanhos claros se tornarás mais formosos do que já és
Dia a dia o teu corpo feito será acariciado pelas minhas mãos másculas feitas a uma mulher!
As passarão aos teus ondulados cabelos negros e farão estremecer de prazer os teus deleitáveis seios
...

Ah! Deixa eu te amar, deixa?

Tomarei do teu mel, beberei do teu vinho,

e afogar-te-á nos meus beijos,
E nos veremos sempre nas nuvens eu rastejando pelas tuas curvas nuas;
Eu for de encontro aos teus grandes lábios e voluptuosamente tocá-los num vai e vem...


Então? Deixa eu te amar, deixa?
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Claudemir Lima - Texto reeditado em 18/03/2012