Quando tu me escutas
Quando tu me escutas
E qual flor desértica, de pétalas tão secas,
retiro-te do jarro e te ponho à mesa,
rememorando o oásis que me foste um dia.
Dou-te bela em jardim sereno e calmo,
ó rosa e minh’alma, ó flor sagrada,
essa que me ofertou gozos em salvas,
esssa que viveu linda em minha alma.
À beira do teu mar vejo meu oceano
no teu olhar, amansia do meu peito,
afora as lágrimas que são tantas,
dado o brilho dos teus olhos, os que me encantam,
fazendo-me o maior homem do mundo.
Quando tu me escutas o meu silêncio se acaba,
finda-se a minha dor, desce-me uma lágrima
a dizer-me que eu sou do teu amor certo amor que me invade.