NÃO SEI ONDE

O desejo que tu escondes

Rebenta justo em mim - não sei onde

Força meu plexo num rebaixo

E bem no pudor desaba - cintura abaixo...

O que tua volúpia não evita

N’uma lua, em mim, habita - sem fim, orbita...

Força minha boca aflita, à míngua

Por onde a avidez exorbita – tua língua