Incursão

Cantares no ar ecoa enquanto

Eu fico a escutar a toa tua voz no espaço.

E no calmo envelhecer estardalhaço

Duma paixão a chamar teu nome.

Nos copados dos arvoredos o medo

É o codinome a vagar na imensidão

Da cidade ainda escura

Que não apura com detalhes os males impostos

A população.

E num triste olhar esse cantar

Esvaecesse sem a compaixão

Dos que a vida deveria procrastinar

Protegendo corpo, alma e coração.

Olhar não profundo, mas que deveria

Ladear o mundo

Em forma de utopia mostrando

Cada dia a importância do não sofrer.

Amor preste a morrer na tentativa

De amar e mal amar a imagem

Dos seres que em desespero vagam

Recorrentes à própria vida...

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 17/03/2012
Reeditado em 18/03/2012
Código do texto: T3559879
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