O voo do viandante
Nas dobras das sombrias esquinas
vai incauto e vão peregrinando
por vales, sertões e campinas
orfão de amor, esvaziado, vagando
Em árvore subiu a se abrigar
no ninho de uma pomba forasteira
Deitou cansado de em vão caminhar
pensando ser sua presa derradeira
Tarde se esquivara, rompe-se o galho
Grita o andejo irônico ao vazio
Que faz aqui ó infame rebotalho
inerte, vendo a morte de seu brio?
Vislumbrando da noite a volúpia
a oferecer-lhe a taça da tentação
Da forasteira, a escuridão dúbia
perdeu-se ao alvorecer n´amplidão
Quanta beleza nas trilhas da descida
Hibisco tocando os lábios do beija-flor
Pintassilgo fazendo seu ninho atento
Seiva escorrendo marcando a despedida
da alma viandante que levada ao vento
adormeceu em seu curso para o amor
Nas dobras das sombrias esquinas
vai incauto e vão peregrinando
por vales, sertões e campinas
orfão de amor, esvaziado, vagando
Em árvore subiu a se abrigar
no ninho de uma pomba forasteira
Deitou cansado de em vão caminhar
pensando ser sua presa derradeira
Tarde se esquivara, rompe-se o galho
Grita o andejo irônico ao vazio
Que faz aqui ó infame rebotalho
inerte, vendo a morte de seu brio?
Vislumbrando da noite a volúpia
a oferecer-lhe a taça da tentação
Da forasteira, a escuridão dúbia
perdeu-se ao alvorecer n´amplidão
Quanta beleza nas trilhas da descida
Hibisco tocando os lábios do beija-flor
Pintassilgo fazendo seu ninho atento
Seiva escorrendo marcando a despedida
da alma viandante que levada ao vento
adormeceu em seu curso para o amor