EU SOU O VÉIO DELA
(Sócrates Di Lima)
Sou quase um poeta,
Um aprendiz,
Na certa,
Poeta é quem me diz.
Sou um cantador,
Das canções de um aprendiz de trovador,
Um escrevedor,
De cartas de amor,
Mas, não seria o que penso ser,
Por certo, um ser,
Que adora escrever,
Cartas pro meu bem querer.
E só sou o que acredito ser,
Porque tenho um amor pra escrever,
As cartas sentimentais pra ela ler,
E matar a saudade do seu bem querer.
Basilissa é a véia do véio sim,
Como eu sou o véio dela,
Véios jovens dentro dela e dentro de mim,
Se amando eu e ela.
Eu amo a ela,
Ela ama Eu,
Eu adoro o jeito dela,
Ela adora o jeito D' eu.
As vezes temos uns arranca "rabos",
O bicho pega de jeito,
Eu piso miudinho com ela, com efeito,
Fico liso feito quiabos.
E eu gostchu quando apita,
Quando o bicho pega,
Vejo e sinto, isto me agita,
Pois, eu amo minha Nega.
Eu sou o veío da véia,
E a véia é o meu amor,
Este carinho corre na veia,
Porque a véia é o amor do véio com todo ardor.
Hoje...
....e amanhã.