Mal-me-quer
Mal se vê o tão esperado
E ainda assim você me desabrocha
como delicadas petalas de rosas.
Joga aos ventos deixa cair no chão
aquilo que podia ser seu
e nem se importa.
Agradeçe a primavera
por levar embora as menos rosadas.
Mal-me-quer,
a toa, sozinha, paralizda
fico eu observando você a passar,
indo embora como um beija-flor com feição de desgosto e arrogancia.
Vá embora.
Adeus, doce mal-me-quer
só não se esqueça de fechar a porta ao sair
pois ela estará trancada quando você voltar.