Mal-me-quer

Mal se vê o tão esperado

E ainda assim você me desabrocha

como delicadas petalas de rosas.

Joga aos ventos deixa cair no chão

aquilo que podia ser seu

e nem se importa.

Agradeçe a primavera

por levar embora as menos rosadas.

Mal-me-quer,

a toa, sozinha, paralizda

fico eu observando você a passar,

indo embora como um beija-flor com feição de desgosto e arrogancia.

Vá embora.

Adeus, doce mal-me-quer

só não se esqueça de fechar a porta ao sair

pois ela estará trancada quando você voltar.

Aline Castro
Enviado por Aline Castro em 14/03/2012
Código do texto: T3553995
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